quarta-feira, 31 de março de 2010

além do que se vê.


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sabe aquela vontade que só cresce dentro de você?!
tem vezes que eu chego a pensar que não irei suportar por muito tempo, pois vontade que é só vontade perde a graça. mas, no meu caso ela não se perde. ela se encontra com outros ingredientes.
chego a pensar que no fim terei um bolo, de tanta mistura.
mistura dos melhores sentimentos com as melhores sensações *-*
toda vez que eu sonho com a concretização disso tudo, percebo que o sonho é apenas uma amostra grátis de tudo que irei viver.

- tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
[eclesiastes 3.1]

# a estrada vai além do que se vê.

terça-feira, 30 de março de 2010

no one.


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ninguém me ama.
ninguém me quer.
ninguém me ouve.
ninguém me lê.
ninguém me compreende.
ninguém me aceita.
ninguém me perdoa.
ninguém me espera.
ninguém me curti.
ninguém me elogia.
ninguém me enxerga.
ninguém quer casar comigo.
ninguém me beija.
ninguém me abraça.
ninguém me deseja.
ninguém me acompanha.

# nem tudo que acaba aqui, deixa de ser infinito.

quinta-feira, 25 de março de 2010

nossa canção.


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o sorriso mais lindo e brilhante.
a sinceridade que eu gosto de ouvir.
o único conselho que eu sigo.
a música que sempre toca na minha mente.
o meu sentimento mais misturado.
a esperança de um amanhã perfeito.

tanta coisa já aconteceu, e o meu sentimento só não é o mesmo, porque hoje ele é bem maior do que era ontem
quero todos os dias de minha vida ter você pra dividir/compartilhar: as alegrias/ tristezas/ abraços/ beijos/ lembranças/ saudades/ e até quem sabe um ponte de açaí =)
não me canso de agradecer por ter você e mais uma vez: eu te amo (L'

# aos poucos, tudo se encaixa.

palpite.


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- eu quero mais, sabe?!
não quero espera pelo acaso ou até mesmo depender da boa vontade do senhor tempo. nunca acredito quando alguém diz:
- se não foi é porque não era pra ser.
como assim?!
sou do tipo que pensa: cada ação causa uma reação. então, pergunto:
- que reação o silêncio irá me trazer?! que eco eu irei ouvir?!
já fui do tipo que vai devagar, hoje em dia, quero doses maiores ou até mesmo únicas, pra dizer a verdade eu acho que só quero.
não, eu não estou afim de deixar o barco correr solto, também não irei dizer que quero ter o controle - não sou boa o suficiente pra isso -, digo apenas que estou afim de ir e participar.
porque, quando eu chegar lá na frente e quebrar a cara, poderei ficar feliz (?), pois saberei que fiz algo, que quebrei a cara por culpa minha. que quebrei a cara tentando algo que poderia ter dado certo.
vai acontecer, isso não quer dizer que dará certo, só que irá acontecer. já é um bom começo, certo?!

# eu sinto a falta de você, me sinto só.

um desejo martelo.

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primeiro foi o despertador que tocou. me chamando, ou melhor, gritando que já era hora de levantar, pois a senhora rotina estava a me esperar. sim, como sempre ao invés de desligá-lo e sair da cama, eu peço mais cinco minutos e viro para o outro lado.
daí, o telefone vibra - só pra esclarecimento: meu celular vive no silencioso, não curto toque de telefone -, pensei que fosse alguma sms, só que o trem continuou a vibrar. atendi com a voz mais rouca do mundo.
- te acordei?!
- imagina.
- uê, você não vai trabalhar?!
- vou, pô.
não tinha mais jeito, eu precisava sair da cama. com o celular preso entre o ombro e a orelha, fui arrumando minha cama, ligando o pretinho e procurando uma roupa.
- você tem aula hoje?!
- ahan.
- até que horas?!
- até às 21hs
- enfo.
- por que?!
- ah, eu queria ir no cinema, vamos?!
olha a tentação aí, brasil.! 'o'
- assistir qual filme?!
- ah, eu queria assistir 'um sonho possível'
- é?!
- por que?! não vai dizer que já assistiu.
- já
- hm'
enquanto isso, o pretinho já estava ligado. entrei no site do cinema, precisa olhar o horário.
- nossa, acho não vai dar pra assistir esse.
- por que?!
- impossível eu chegar até 18:30
- procura outro então.
- tá
- olha, minha aula vai começar. olha os horários, escolhe um filme, mais tarde eu te ligo.
- tudo bem.
- beijo, tchau.
- beijas.
desliguei o celular. coloquei uma música e fui tomar banho.
coloquei uma roupa e fui tomar café, enquanto conversava com mainha.
depois de não sei quantos meses, hoje, fiz uso de uma coisa chamada: pente. estava mais do que atrasada, daí ...
mesmo atrasada fui caminhando devagar até o ponto. o trocador muito gentil, segurou minha pasta e meu livro.
tudo amanheceu melhor e ficou mais-melhor-de-ótimo depois que olhei o mar (:
pra quem leu isso aqui ontem, hoje acordei com vontade de postar, vontade de comentar, vontade de fazer mais uma lista de coisa.
só de pensar que amanhã é sexta, fico mais animada.

# eu vou/eu aceito/eu quero.

quarta-feira, 24 de março de 2010

the only exception

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acho que não preciso de ordem, de assunto ou até mesmo do nexo pra escrever esse texto.
hoje, acordei sem vontade de postar, sem vontade de comentar, sem vontade pra mais uma lista de coisas. confesso que no começo achei estranho - porque eu não sei você, mas eu me sinto vazia/inútil quando não posto ou comento nos blogs que eu sigo -, mas depois vi que isso pode acontecer a qualquer dia e acontece a qualquer momento.
enquanto caminhava pra casa da minha avó, ouvindo repetidamente a mesma música e ao mesmo tempo cantarolando outra com o coração, pensei e pensei. continuei um conto que só existe e acontece dentro da minha mente.
cheguei a pensar que ele poderia acontecer comigo, não custa nada querer.
parei pra analisar algumas situações. rever alguns conceitos. criar novas teorias.
não quero nada que dure muito tempo. sim, faço parte dessa sociedade que leva a vida no estilo instantâneo.
já me acostumei com o fato de que pouca coisa dura mais do que três minutos. são poucos os relacionamentos que seguem em frente depois de uma discussão. são poucas as amizades que suportam a verdade. pois é, tudo dura, às vezes, tão pouco e mesmo assim me marca por um tanto de tempo. talvez seja culpa da lembrança ou quem sabe da dona saudade.
a realidade é que hoje, mesmo sem vontade de escrever eu precisava fazer isso. passei o dia com dedos coçando e com uma vontade de gritar.
só não gritei, pois não são todos que podem ou querem ouvir o que tenho a dizer. pra ser bem sincera, hoje a minha vontade não era de estar aqui escrevendo algo que (quase) ninguém irá se importar ou até mesmo ler, queria mesmo era sentar no meio-fio, conversar com um estranho. falar pra ele sobre tudo o que eu penso, contar meus segredos obscuros, falar sobre minhas vergonhas, dizer a verdade que eu sou obrigada a esconder. queria confiar a um estranho, coisas que eu não conto nem pra minha mãe ou até mesmo pra lívia. com certeza, esse estranho ouviria tudo e em momento algum iria me julgar ou dizer que eu estou errada. pois, quando os fatos são ditos por mim, eles ganham a minha interpretação e foda-se a realidade. conto do jeito que eu quero, me faço de vítima ou até mesmo de heroína.
não, eu não encontrei esse estranho, ou quem sabe esse estranho se encontra do outro lado da tela, lendo e querendo vir até mim. me ouvir, me acalmar, me oferecer um ombro pra deitar e até mesmo um lenço pra eu chorar.
passei o dia a ouvir uma mesma música. passei o dia a tentar acreditar naquela música.
às vezes, o que eu preciso é só acreditar. mas, quem disse que isso é fácil?!
às vezes, o que eu preciso mesmo é enxergar. mas, quem disse que só se enxerga de olhos abertos?!
às vezes - eu gosto de dizer isso - às vezes.
já nem tenho mais o que dizer, mas continuo escrevendo porque gosto do barulho que minha unha faz quando bate no teclado. falando em unha, eu me orgulho muito das minhas, sem modéstia alguma são as mais lindas que eu conheço e olha que eu nunca fui em uma manicure - eu tenho medo.
mas, chega de barulho. chega de adiar o ponto final.

# leave me of some kind of proof it's not a dream.

terça-feira, 23 de março de 2010

um mais, a mais.


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mais um sonho que se vai.
mais um 'pra-sempre' que morre dois dias depois.
mais um coração partido.
mais uma mágoa pra manchar a alma.
mais uma lágrima que corre pelo corpo.
mais um sorriso que ilumina.
mais um jogo perdido.
mais um grito de agonia.
mais um pedido de socorro.
mais um fim.
mais um começo.

# uma mistura de vício com preguiça.

aconteceu de novo.

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estou em cima do muro - de novo.
olhando para um lado e depois cobiçando o outro. os dois lados são tão atraentes e convidativos, por que não posso quebrar o muro e juntar os lados?! seria tão mais prático '-'
eu sei, não seria.
porque de fato, às vezes precisamos escolher um lado e por lá ficar.
e é nessa hora que a coisa fica só um pouco T-E-N-S-A ;~
se eu pular para o lado A e depois querer o lado B, ou se acontecer o contrário?! .-.
será que eu posso pular para o lado B e quando me cansar pular para o lado A?!
tudo bem, eu já sabia que a resposta seria: não.
estou confusa, o que nem é novidade.
em situações assim o que é mais importante?! o que deve ser levado em consideração?! o que deve ser pesado?! o que?!
obrigada, mas eu não quero nenhum conselho. pois, no final eu não irei ouvir nenhum, a não ser o meu próprio.
como da outra vez, eu marquei um prazo. tenho até domingo pra escolher, até domingo. por enquanto eu estou sentada no muro, olhando para frente. mas, depois de domingo a coisa será diferente - assim espero.
voltarei na segunda com alguma novidade, nem que seja pra dizer:
- andei sobre o muro e resolvi ficar do lado C '-'

# ai ai, joga seu charme e vai embora.

sertanejo.

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'falei pra ele que o que eu sinto é infinito,
mostrei pra ele que do meu lado é o paraíso,
vem incendeia esse meu peito com paixão.'

segunda-feira, 22 de março de 2010

só (...)


'só de querer, já o tenho.
só de pensar, já o imagino.
só de sonhar, já o realizo.
só de ir, já volto.
só de somar, já perco.
só de sentir, já me arrepio (:

talvez um sonho.

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ele havia se mudado há poucos dias pra mesma cidade que ela.
o primeiro encontro aconteceu no sábado a noite, ela foi se encontrar com o mesmo grupo de amigos e notou que tinha alguém novo.
sim, era ele.
quando o viu, sentiu algo divertido/inédito (?). sabia que já tinha visto aqueles olhos verdes em algum lugar e aquele sorriso lhe era familiar. ela só não se lembrava de onde.
rolou a apresentação, os três beijinhos e aquele abraço distante.
ela sentia seu rosto queimar e sabia que ficava corada só de olhar pra ele.
como todo sábado, seus amigos tinham por costume frequentar uma antiga praça no final da rua sete, porque lá não tinha vizinhança pra reclamar do barulho que eles comumente faziam.
cada um levava alguma coisa, essa noite eles tinham: um violão, algumas cervejas, um banco imobiliário e um perfil 3.
enquanto ele ficou junto dos meninos que cantavam, ela se sentou na mesa pra jogar perfil 3 como sempre, estava ganhando. aos poucos todos foram se juntando na mesma mesa, alguns ficaram em pé, outros se sentaram no colo. ela era tímida, mas quando estava jogando se esquecia disso. a cada acerto era um grito e um sorriso, o que chamava a atenção dele. o jogo acabou e ela ganhou.
resolveram jogar de novo, mas dessa vez, seria em dupla, pois tinha bastante gente. o parceiro de jogatina dela não estava presente, então o menino dos olhos verdes ocupou o lugar dele, pra azar/sorte dela.
a nova dupla estava se saindo muito bem. no começo, quando eles acertavam só rolava um olhar - que dizia várias coisas -, mas depois, cada acerto era um abraço.
não, eles não ganharam, só que mesmo assim, rolou um abraço de consolo (?).
ela se levantou e foi para a outra mesa, não estava mais afim de jogar. ficou de lá, observando ele. e quando resolveu que ía embora, ele chegou e se sentou do lado dela, com uma câmera na mão, disse:
- posso tirar uma foto com você?!
- tem certeza disso?!
ela não gostava de tirar foto, tinha vergonha.
- tenho.
ele chegou mais perto, e quando viu já estava bem próximo do rosto dela.
foram tirando fotos e mais fotos.
sim, ela já tinha perdido a vergonha e estava fazendo caras e bocas - como sempre.
foi quando ele parou e ao invés de tirar a foto, ficou olhando pra ela.
ela se virou, queria saber o motivo dele não ter batido a foto.
- cansou?!
- não de você.
e sem se preocupar com nada, ela deixou que os lábios deles se encontrassem, depois disso, se levantou.
estava indo embora, quando sentiu um braço a puxando de volta (...)


# sim, uma única dose me basta.

sexta-feira, 19 de março de 2010

amado.

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não sei você, mas eu comumente não sonho quando vou dormir muito cansada. quer dizer, não sei se eu sonho, só sei que de nada me lembro, então digo que não sonhei. confuso, né?!
ainda bem que toda regra tem sua exceção '-'
e a madrugada passada, foi dia dela aparecer.
eu praticamente desmaiei, porque o relógio marcava 01:30 e lá estava eu terminando de arrumar um trabalho de metodologia que eu havia deixado pra última da última hora.
não sei quanto tempo se passou, só me lembro que começou.
acordei com a lembrança de ter tido um sonho maravilindo com ele *--*
sim, eu queria ter detalhes pra contar. dizer como foi, mas a única coisa que me lembro é isso: que foi maravilindo e eu quero de novo (:
não sei você, mas eu gosto muito de sonhar e o gosto fica maior quando é com gente que faz meu chão tremer.
eu poderia ficar triste por não lembrar, só não fico, porque sei que outros virão *o*

# meus melhores beijos serão seus.

quinta-feira, 18 de março de 2010

uma parte de mim.

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eu quero.
pensando melhor, não tenho certeza.
sim.
pensando melhor, não tenho certeza.
agora.
pensando melhor, não tenho certeza.
sim, vamos.
pensando melhor, não tenho certeza.

e é assim que eu sou. nunca tenho certeza de nada, mas mesmo assim vou e faço. mesmo sem certeza digo 'sim' e às vezes 'não'.
antigamente, quando eu me arrependia de algo ou então via que tudo tinha sido só ilusão, eu pensava: fiz a escolha errada.
hoje, vejo que arrependimento faz parte da vida. que escolhas erradas, depois de um tempo trocam de lugar e viram escolhas certas.
talvez, eu esteja novamente sem certeza do que estou dizendo, pode acreditar, isso não seria novidade. são poucas as coisas das quais eu tenho certeza, e pode apostar, que o que sinto por você é uma delas.

# agora é de fato.

ele diz:

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'' eu sempre te achei doida. também, você só quer saber de twitter/blog/msn e de conversar com quem mora lá-na-casa-do-chapéu. daí, no começo eu pensei que você fosse que nem essas meninas que não sabem o que querem da vida.
mas, o tempo passou e eu fui percebendo que você era mais do que isso.
apesar de não querer ser mãe, você pensa em ter uma família. pensa em construir um futuro. quer seguir em frente e ser feliz.
além de tudo isso, teme a Deus e tá sempre procurando fazer o melhor. sempre querendo se firmar naquilo em que acredita.
e eu preciso de uma pessoa assim, pra me ajudar a seguir em frente. pra pegar na minha mão e não me deixar cair. pra tá comigo nos melhores e piores momentos. uma pessoa que eu sei que vai valer a pena cada dia/semana/mês.
eu vejo e tenho certeza de que você pode ser essa pessoa.
é, acho que foi só por isso que eu me apaixonei por você."

um novo ponto de vista.

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poisé, cá estou a curtir mais um momento: final feliz.
não, ele não é nem um pouco parecido com aquele que a gente conhece dos contos infantis/adolescentes.
final é final e ponto.
comumente ele rola depois de uma briga, certo?!
- errado.!
se é pra ser um final feliz, ele tem que acontecer depois de um beijo apaixonado/ depois de um abraço encaixado/ depois de um promessa que só será promessa/ depois de uma jura de amor/ depois de algo bom.
é engraçado pensar nisso, pois o que era pra ser um romance (?) acabou virando só uma lembrança.
tudo bem se eu chorar?!
como quase tudo na vida, essa não é o meu primeiro momento e penso que não será o último. mas, assim como elisa, vou finalizar um capítulo e começar outro.
finais felizes não acontecem todos os dias, por isso fico contente quando acontece. pois já que é pra ser um final, que ao menos seja feliz.
preciso de um sorriso e de uma lembrança. fora, que eu não me canso de ouvir aquela música. é, aquela que usamos dizer certas coisas, que a dona vergonha não nos permite.
e o que me restou?! - a música.

# de fato esse sorriso no meu rosto é contraditório.

quarta-feira, 17 de março de 2010

uma conclusão.

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ele deve pensar que não sei, mas eu vejo e percebo (quase) tudo.
só que gosto de fingir, ou melhor, de pagar de sonsa '-'
[quem não faz isso?!]
mamãe costuma dizer que eu sou muito boba por acreditar nele/s. talvez, você tenha o mesmo pensamento dela, confesso que até eu tenho - às vezes.
não sei você, mas eu só acredito naquilo que me convém (:
enquanto não faz mal, que mal tem?!
eu deixo ele pensar que eu acredito em tudo o que ele diz, é melhor assim. não quero brigar, não quero discutir por algo que eu sei que não é meu.
pra dizer a verdade, eu só continuo com essa brincadeira, pois tenho uma leve esperança de que tudo se torne sério, de que daqui algum tempo aquele sentimento venha ser meu e só meu *-*
não digo que ele esteja me enganando - pelo menos eu acho que não -, prefiro pensar que ele também procura acreditar nas próprias palavras.
enquanto esse tal dia não chega, a gente vai se divertindo. se curtindo. se conhecendo mais e até quem sabe se apaixonando de verdade :)

# é de gente assim que eu gosto.

terça-feira, 16 de março de 2010

simples assim, oi.

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se existe?! - eu não sei.
se acontece?! - eu não sei.
se é real?! - eu não sei.
se é mentira?! - eu não sei.
se é certo?! - eu não sei.
se é errado?! - eu não sei.
se pode?! - eu não sei.

a única coisa que importa é que eu estou gostando. e enquanto for assim, continuarei seguindo em frente (:

# só sei que nada sei.

segunda-feira, 15 de março de 2010

loves is waiting

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talvez ele seja só mais um romance para elisa.
mais um que entra na sua [curta] lista e ganha uma/s página/s em seu livro.
sim, elisa tem por costume escrever seus romances em um velho caderno amarelo. ela diz que cada romance é um capítulo.
alguns são reais. alguns são imaginados. alguns são misturados.
quando o romance passa de duas semanas, ela troca a cor da caneta. é meio que um código, pra dizer que aquele foi especial/importante pra ela.
só que dessa vez, algo diferente aconteceu. ela não esperou duas semanas para trocar a cor da caneta, não que ela tenha se apaixonado loucamente pelo rapaz. aconteceu, que a tinta da caneta preta - a cor que ela sempre usou para escrever/começar cada capítulo - acabou. tá, ela bem que poderia ter ido até a lojinha da esquina e comprado outra, mas nem foi. se arriscou a escrever com a tinta verde - cor que ela sempre usou para escrever algo importante/especial em cada capítulo.
[sim, todos os capítulos tem pelo menos uma linha escrita de verde. não que todos os seus romances durassem mais que duas semanas. é que ela gostava de valorizar os detalhes - principalmente àqueles que ninguém notava.]
talvez ele seja só mais um capítulo ou talvez ele seja o último capítulo. é, aquele que selará com chave-de-ouro o lindo livro de elisa. aquele que de último, se tornaria o primeiro. o primeiro a começar um outro livro.
livro esse que agora seria escrito por duas mãos. pensado e planejado por duas cabeças. realizado e amado por dois corações.
mas, isso tudo é só um talvez. porque o velho caderno amarelo ainda tem três páginas em branco, esperando pelos próximos rabiscos.
o jeito?! - é esperar - coisa que lisa mais faz, desde que começou seu livro.

# as apostas estão ficando mais seguras agora.

domingo, 14 de março de 2010

vamos nos jogar onde já caímos.


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mais um nome diferente. mais uma combinação de cor sobre o mesmo fundo branco de sempre. não sei você, mas estou vivendo uma nova fase.
não vou dizer que a vida tá uma mar-de-rosas, pois não curto rosas - não a ponto de comparar minha vida com elas.
também não estou afim de chegar aqui e gabar que tá tudo uma uva, pois coisas tensas/chatas também estão acontecendo.
sim, eu poderia chegar aqui e me lamentar rios, afinal, me chamo maria '-' só que estou aprendendo a agradecer mais, pedir menos e reclamar menos ainda.
aos poucos tudo tá se encaixando, e o meu quebra-cabeça tá ganhando forma.
estou me apaixonando a cada dia, por pessoas diferentes e por algumas outras de sempre. sim, isso é muito bom *--*
dizem que paixão não é saudável, pois faz a gente perder a cabeça/o foco e mais alguma coisa. só que, não sei você, mas eu não sou do tipo que escuta conselho e se escuto, só escuto aquele me convém ._. por isso, me apaixono sempre. até mesmo por quem não deveria - o que não é novidade.
só, que nos últimos dias eu venho me apaixonando pelo certo. não sei até quando isso vai durar ou se vai durar, mas quem disse que isso me preocupa?!
bom, é só isso. eu sei que assim que eu clicar em 'publicar postagem' a vontade de escrever outro texto virá, mas terei que guardar essa vontade no bolso, pois tá tarde e a carruagem já tá virando abóbora /oi?!

# ou é ou não é. meio termo não existe pra coisas desse tipo.

sexta-feira, 12 de março de 2010

se escreveu, remeta.

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o que somos hoje?!
somos um caso mal resolvido, com direito a boas e ótimas lembranças/recordações. sim, poderíamos ter ido além, quem sabe até ter virado um casal (?), mas não rolou.
não sei dizer se assim foi melhor.
somos aquele beijo na portaria do meu prédio. é, aquele que só rola no momento da despedida, pois sabe como é lidar com meninas tímidas, né?! ._.
somos aquele abraço que se encaixa perfeitamente e que faz o senhor tempo parar.
chega ser engraçado, pois tudo aconteceu há tão pouco tempo.
talvez eu esteja sendo precipitada - como sempre sou.
e daí que eu ainda penso naquela meia-conversa?! e daí que de vez em quando me lembro do seu cheiro?! e daí que até hoje espero você cumprir aquela promessa?! e daí?!
não, eu não irei te cobrar nada. não irei esperar nada da gente.
sei que mais coisas virão a acontecer. sei que lista com as nossas lembranças estão só no começo. não pergunte como eu sei, pois só sei.
bom é saber que um dia o mundo vai girar e o nosso caso será um caso bem resolvido (:

# se dá pé, namora.

quinta-feira, 11 de março de 2010

conversa de bar.

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vou logo dizendo que achei essa imagem e quis colocá-la aqui. digo também que eu já estava afim de escrever desde que acordei, mas nada consegui ;~
então ... vou falar sobre os últimos acontecimentos.
ontem passei a tarde TODA no médico ;~
fui pra faculdade, aula de cálculo IV. daí que na aula anterior o professor deixou um sistema pra gente resolver - diga-se de passagem eu odeio resolver sistema, ainda mais quando ele tem mais de cinco incógnitas - só que a boneca aqui não fez ._. o professor olhou pra mim e disse:
- cadê o exercício resolvido?!
- sei não. acho que perdi aquela folha
fui olhar na minha bolsa e encontrei um papel todo amassado, sim era o exercício. daí, como não tinha o que fazer e os meus coleguinhas de classe estavam todos lá fazendo - ou tentando pelo menos. resolvi tentar.
mexe daqui, apaga de lá e pimba.! consegui ;B
chamei o professor e perguntei se estava certo. daí eu olhei e disse:
- posso ir embora?! '-'
não, ele não me deixou ir embora. daí, fui ajudar meus coleguinhas de classe. quando o relógio marcou 20:20, eu peguei minhas coisas e disse:
- até semana que vem, fessor (:

mesmo tendo conseguido resolver o (maldito) exercício, chego a conclusão de que preciso de um professor particular. alguém?! alguém?!

ps: vou fazer regime da palavra - daí. pois até eu me cansei depois de ler esse texto .-.

# promessa de uma vida inteira.

quarta-feira, 10 de março de 2010

prontofalei.

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há tempos eu venho querendo escrever sobre isso, mas sempre deixei pra lá. poisé, tenho essa mania também ;~
mas, chega um dia que é preciso falar, vomitar tudo que tem me feito mal. prometo (tentar) não usar nenhuma palavra chula. chamarei as pessoas por cores, pois depois não quero nego lendo e vindo tirar satisfação, me cobrando alguma coisa - dica: nunca, jamais, em hipótese alguma me cobre alguma coisa, principalmente se você não faz a sua parte.
conheci o azul. confesso que me encantei, sempre simpático e gentil. sempre cheio de assunto, sempre me fazendo sorrir. gostava do azul, gostava de verdade/na vera. alguém chegou e disse:
- toma cuidado maria, não vá com tanta sede ao pote.
só que maria não estava afim de ouvir conselho - pra dizer a verdade ela (quase) nunca escuta conselho. o azul foi ganhando espaço em sua vida. ela passava as horas a esperar por ele. daí, como nem tudo são flores/como tudo que é bom dura pouco/ e mais um monte de coisa chata e clichê, aconteceu.! o azul mudou, foi ganhando um tom mais escuro. já não era aquele azul calcinha que ela conheceu, ele estava um azul mais forte, diria que um azul marinho. já não era tão engraçado, já não tinha mais assunto e assim maria foi ficando sem a cor azul.
maria pensou em chorar, em se lamentar, em se arrepender do que nem ela mesma sabia. ela só pensava: a culpa é minha. resolveu correr atrás, resolveu pegar o seu tom branco e misturar naquele azul marinho, na vã esperança de conseguir de volta o tom azul calcinha. só que foram inúteis todas as suas tentativas. nada do que ela fazia o agradava. até que ele disse:
- o seu tom branco já não mais me chama a atenção. você é sem graça. sem vida. sem tudo.
confesso, chorei/lamentei/me humilhei/corri atrás. pois, quando eu gosto, eu gosto de verdade. procuro não provar meus sentimentos com palavras, mas com pequenas (grandes) demonstrações. mas, tem gente que não quer - simples assim. pode parecer loucura, mas tem nego que gosta de sofrer. que gosta de quem não gosta de volta. tem gente que é ingrata mesmo. que não reconhece o valor de outra e depois se lamenta da vida. PORRA.! (não aguentei ;x) para de procurar por quem tá longe, olha pro lado. não estou cobrando atenção, pra dizer a verdade eu não quero mais nada.! tem gente que diz:
- só damos valor quando perdemos.
isso é uma meia-verdade. não sei você, mas eu procuro valorizar enquanto tenho. enquanto tá por perto, porque depois de muito perder, aprendi que depois que a pessoa pega as coisas e vai embora meu bem, não adianta chorar/gritar e fazer tudo aquilo que você teve oportunidade de fazer e não fez.
tudo demais é sobra e tudo de menos é falta - palavras de minha mãe.
o azul, que antes era azul calcinha, mudou tanto que hoje é incolor. falou tanto de mim, que ele mesmo ficou sem nada. sem tom/sem graça e invisível.
e sabe o que é melhor de tudo isso?! - seguir em frente sem aquela bolsa-de-mão: saudade.
saudade é um sentimento bom (?) que só existe por pessoas que realmente são essências e importantes para você.
assim como o azul se foi. o amarelo e o laranja também. ;~
então, vou ali comprar/procurar uma caixa de lápis de cor nova, pois a vida é como um quadro branco. onde você rabisca/pinta o sete e como fazer isso sem cor?!

# ei, som. tem alguém aí me ouvindo?!

terça-feira, 9 de março de 2010

cantores (especiais)

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o teatro mágico/ roberto carlos (berg). casting crowns/ skank (igor). fall out boy / pink (otávio). los hermanos / cartola (heitor) . brooke fraser / jars of clay (nilton). beyoncé / kris allen (eric). lady gaga / kate voegele (jean). hillsong/ jimmy needham (rebeca). shawn mcdonald (andré). jota quest (sarah). revelação (thiago). jeremy camp (rafa). oficina g3/ fruto sagrado (julhierme). third day / pimentas do reino (leandro). rosa de saron / jeito moleque (bia). nando reis (denise). justin bieber / john mayer (nath). jason mraz / black eyed peas (christian). charlie brown jr (silas). legião urbana / the beatles ( brayan). howie day / fresno ( juliano). nívea soares / mr gyn (lívia). cássia eller (vinícius). nickelback (thamy)

# enquanto houver música, há lembrança.

lembrança/sorriso/lágrima

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ela fecha os olhos e a imagem que aparece é a do rosto dele. ela diz:
- preciso me livrar disso.!
mas, logo em seguida fecha os olhos e o encontra. mesmo negando para suas amigas, ela gosta de ter aquela imagem presa aos seus olhos. gosta de se lembra do sorriso branco/dos olhos castanhos escuros/ do cabelo preto/ da pele clara, daquele moço do carnaval.
aaah, o carnaval. o carnaval deixou a moça com o coração cheio de saudade antes mesmo dele acabar. pois ela sabia que corria o risco de nunca mais encontrar aquele moço.
passou os quatro dias o observando de longe e sendo observada de perto por ele. sentia vontade de dizer algo, de puxar um assunto qualquer, de ao menos conversar com ele, mas nada disso aconteceu. quer dizer, se as poucas palavras trocadas na piscina contarem, aconteceu.
hoje, ela o encontrou em um lugar diferente: perdido no seu sonho matinal - não sei você, mas ela tem sonhos que só acontecem minutos antes do despertador tocar.
não diria que foi um sonho, pois a cena ela já tinha visto antes, ou melhor, ela já havia vivido aquilo antes. sim, a jovem moça acordou com um sorriso e uma lágrima, pois saudade às vezes ganha forma.
agora, ela passa o dia a fechar os olhos. só pra aproveitar um pouco mais o sorriso do moço do carnaval (:

# quando não se tem mais, inventa.

domingo, 7 de março de 2010

esboço de um bilhete.

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ooi,
bom saber que você existe. bom saber que você é real. bom saber que posso te tocar/abraçar sempre. obrigada pelo carinho de cada dia. pela palavra amiga e pela bronca. a gente já se conhece há tanto tempo e só agora me toquei que seus olhos são castanhos claros e que ficam mais claros quando você sorrir. suas bochechas estão sempre no tom mais claro do vermelho, diria que quase rosa. suas brincadeiras idiotas estão sempre me fazendo rir sozinha, pois sabe como é lembrança, ?! que tudo que está acontecendo, venha aumentar/aumentar. pois como já sabemos: melhor sermos dois do que um. e eu quero ser o seu par nessa caminhada e espero que esse seja o seu desejo também. ah, obrigada pela música, ela veio na hora certa e no momento mais exato. sim, a gente se completa.

beijas/abraços :*

# há amigo mais chegado que namorado.

sábado, 6 de março de 2010

verbos.


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acreditar. confiar. amar. entregar. recuar. sonhar. realizar. completar. faltar. andar. correr. caminhar. saltar. deitar. dormir. voltar. seguir. sorrir. chorar. gritar. sussurrar. cantar. falar. abraçar. beijar. beber. entornar. comer. viajar. orar. partir. dividir. somar. multiplicar. subtrair. mentir. confessar. prometer. cumprir. votar. escolher. deixar. pegar. carregar. largar. entrar. sair. escrever. apagar. enviar. cancelar. ouvir. aconselhar. perdoar. culpar. julgar. esquecer. lembrar. ir. ter. possuir. devolver. criar. imaginar. copiar. dedicar. elogiar. abençoar. apoiar. acompanhar. renovar. recomeçar. terminar. começar. inventar. digitar. transformar. aprender.

# pois, sem verbo é impossível viver.

sexta-feira, 5 de março de 2010

constatação.


'sonho: amostra grátis de tudo que vai acontecer.'

quinta-feira, 4 de março de 2010

um pensamento solto.

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cada um marca o seu caminho do jeito que melhor lhe agrada. (:

meia conversa.


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- o que você tem a me dizer?!
- acho que nada.
- então é isso?!
- acho que sim.
- você só acha?!
- sim, só acho.
- interessante.
- e você?!
- eu o que?!
- acha?!
- não, ainda estou procurando.

só hoje.


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só hoje, quero que ande comigo de mãos dadas.
só hoje, quero que me compre aquela bala que gruda nos dentes.
só hoje, quero o seu sorriso pra mim.
só hoje, quero te ouvir cantar uma música inventada.
só hoje, quero viver o 'felizes para sempre'.
só hoje, quero acreditar em amor a primeira vista.
só hoje, quero uma maçã do amor bem caramelada.
só hoje, quero um abraço eterno.
só hoje, quero me entregar sem medo/receio.
só hoje, quero conversar e esquecer do relógio.
só hoje, quero mandar as regras pra ... e sorrir.
só hoje, quero tudo e nada.
só hoje, quero o sim.
só hoje, quero o ontem.

# sem esperar pelo amanhã, vou vivendo o hoje.

quarta-feira, 3 de março de 2010

o lado bom.

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eu poderia dizer que o conheço bem, mas ainda sim, ficaria devendo o seu nome. não, eu não sei, pois nunca tive ousadia o suficiente para chegar e conversar.
ele parece ser bem livre, diferente de mim. ele não se importa com quem passa por ele ou quem o olha com um olhar torto/indiferente. confesso que já o olhei assim também, mas hoje em dia o olho com admiração e curiosidade.
ele dança ao som de sua própria música. faz da vassoura sua parceira de tango. pega o rodo e o usa como se ele fosse um cavalo.
sim, você pode pensar que ele é louco/maluco, mas quem não é?!
ele conversa com o poste e abraça a árvore. talvez ele seja carente, assim como eu. ou talvez ele goste de fazer isso - o que eu acho ser mais provável.
visto por uns ele é estranho, visto por mim ele é um exemplo.
o exemplo de que nem todos estão presos por essa sociedade ditadora. o exemplo de que abraçar uma árvore não é sinal de loucura. o exemplo de que o barulho do trânsito pode ser uma música dançante. o exemplo que eu quero aprender a seguir (:

# basta querer enxergar.

seu jorge.

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só de me encontrar no seu olhar
já muda tudo
posso respirar você
e posso te enxergar no escuro

terça-feira, 2 de março de 2010

pipoca/água/bolo/café


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a noite foi ótima, mas a melhor parte, para joana, foi acordar e vê-lo ali do seu lado. dormindo que nem criança, segurando a sua mão. ela não se lembra muito dos acontecimentos, pra dizer a verdade, a única lembrança que ela tem, foi de ter o encontrado na esquina da praça, comendo pipoca doce e olhando as pessoas apressadas.
ele parecia precisar de ajuda, de um alguém. só que joana também precisava de um alguém. sabendo disso, se achegou até o estranho tatuado. se sentou do lado dele e lhe ofereceu uma garrafa de água.
- pipoca doce dá sede.
ele pegou a garrafa e bebeu a água com uma vontade, que mais parecia um camelo. ele bebeu a água e nada disse. ela não se incomodou, estava precisando de companhia e de um jeito estranho sabia que aquele moço seria sua melhor companhia naquele fim de tarde congelante.
ele estendeu o pacote de pipoca e disse:
- frio dá fome.
ficaram ali, em silêncio. comendo pipoca, tomando água e olhando as pessoas apressadas.
as horas foram se passando e aos poucos a quantidade de pessoas na rua foi diminuindo. diminuindo ao ponto de só se ver uma ou outra.
ela se levantou. estava começando a ficar com frio. olhou pra ele e disse:
- cansei de água e a pipoca acabou. vamos tomar um café e comer um bolo?! afinal, você mesmo disse que o frio dá fome.
- eu sei fazer bolo.
ele se levantou e passou a mão sobre os ombros dela, ele percebeu que ela estava com frio. caminharam até o outro lado da praça, onde ficava o apartamento dela.
quando entraram, ela jogou a chave em cima do sofá e foi pra cozinha. ele foi atrás.
- você sempre traz estranhos para sua casa?! - ele perguntou.
- só quando estou carente - ela respondeu de um jeito sincero.
- cadê as coisas para o bolo?!
- pega ali no armário. eu vou tomar um banho, quando o bolo estiver quase pronto eu faço o café.
ela, sem se importar com o estranho moço tatuado em sua casa, foi tomar um banho bem quente, sem nenhuma pressa. terminou o banho e colocou um casaco.
voltou para a cozinha com uma toalha na mão.
- fica no fim do corredor.
ele pegou a toalha e foi tomar banho. assim como ela, ele não tinha pressa.
quando ele chegou na cozinha, ela já estava passando o café. ao sentir aquele aroma, ele sorriu e disse:
- café me lembra a minha mãe.
já era possível sentir o cheiro do bolo de fubá.
ele tirou o bolo do forno e ela colocou as canecas na mesa. se sentaram e conversaram. ele estendeu a mão e percebeu que ela estava quente demais. ficou preocupado, pois cada vez mais ela falava devagar. parecia que iria se desmanchar na frente dele, mas antes dela cair da cadeira, ele a pegou no colo. a levou pra cama e na hora que estava se levantando, ela segurou sua mão.
- só por uma noite.
ele soltou a mão dela e saiu do quarto.
foi até a cozinha, limpou e guardou tudo. trancou a porta e fechou as janelas. voltou até o quarto, abriu o guarda-roupa e pegou um cobertor. jogou por cima dela e depois se deitou do seu lado. pegou na mão dela.
- só por uma noite.
quando ela acordou, não acreditou que ele ainda estava lá. mesmo sem acreditar, ela voltou a fechar os olhos e sem soltar a mão dele, dormiu novamente.

# espero me perder de mim mesma de uma vez.

enquanto viver.

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de fato todos merecem uma segunda chance.
uma segunda chance para ser feliz.
uma segunda chance para fazer um terceiro feliz.
uma segunda chance para chorar.
uma segunda chance para evitar o choro de outro.
uma segunda chance pra amar.
uma segunda chance para ser amado/a.
uma segunda chance para sorrir.
uma segunda chance para fazer um outro sorrir.
uma segunda chance para se arrepender.
uma segunda chance para perdoar.
uma segunda chance de começar de novo.
uma segunda chance para colocar um ponto final.
uma segunda chance para viver.

# você recebe aquilo que você oferece.