uma resposta.

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há uns dias atrás, o lucas otávio - como eu gosto desse nome ♥ - me fez uma pergunta.

na hora, eu não entendi a essência da pergunta. sim, sou lerda e a ficha às vezes fica presa .-. só que uma hora ela caí, né?! daí tive a ideia de fazer de minha resposta um texto.

desde muito tempo, sempre gostei de escrever. tudo ficou mais fácil quando ganhei meu primeiro diário '-' pra dizer a verdade, não escrevia nele, eu conversava com ele. não sei o seu, mas o meu era um ótimo ouvinte.

comprava caderno e folha só pra escrever, mas nada que saísse de minha cabeça. ficava apenas passando às limpo textos famosos. sim, eu sempre curti coisas clichês, elas me trazem uma certa esperança (?).

alguns anos se passaram e lá estava eu copiando texto ainda. já perdi as contas de quantas vezes eu copiei os textos maravilhosos de carlos drummond ou de william shakespeare. a única coisa que diferenciava um texto do outro era a letra - a qual eu não sabia se melhorava ou piorava a cada passar dos meses.

chegou uma noite e aconteceu. meu primeiro texto. sem copiar ou me basear em nada, escrevi, ou melhor, transferi para o papel o que estava sentindo. sim, tudo tem um motivo e nada acontece só pelo acaso. o motivo do texto?! - a primeira briga, com meu primeiro namoradinho ;~

não interessa os motivos da briga e sim o fruto dela.

me deitei na cama e resolvi conversar com o papel - estava longe de meu diário. terminei a conversa e fui dormir. o dia seguinte nasceu e eu fui ler o texto. de fato não acreditei no que meus olhos estavam lendo, acreditava menos ainda que a autora era eu. senti-me orgulhosa de mim (: esperei meu primo acordar e mostrei pra ele e depois pra minha tia. os dois acharam o texto bem triste, mas disseram que tinha ficado ótimo. continuei sem acreditar. não, eu não me lembro do conteúdo do texto, pois logo depois de mostrá-lo ao meu namoradinho, que rasguei e queimei.

passei a escrever textos melhores e mais alegres. sim, a maioria para ele - esses eu acho que existem até hoje.

cansei do papel e descobri uma coisa chamada: blog. daí resolvi fazer, mas só pra aliviar-me das dores e compartilhar alegrias. meu primeiro blog, lembro e o visito até hoje. é um blog anônimo, com informações fake e uma foto nada a ver :B

passou-se um tempo e eu resolvi fazer esse aqui. e como uma brincadeira, tudo começou. textos e mais textos. comentários. seguidores. leitores. inspirações.

# vamos tomar um viagra e levantar tudo.

descobrindo-me.

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você pode não saber, mas você faz uma diferença na minha vida.

você pode não saber, mas você é importante pra mim.

você pode não saber, mas eu penso muito em você.

você pode não saber, mas eu te espero ansiosamente.

você pode não saber, mas você é o motivo daquele sorriso torto.

você pode não saber, mas é com você que eu quero ficar.

você pode não saber, mas é por você que eu estou insanamente apaixonada.

você pode não saber, mas é com você que eu terei filhos.

você pode não saber, mas é com você que eu casarei.

você pode não saber, mas você é o melhor abraço.

você pode não saber, mas aquela música é só pra você.

você pode não saber, mas você é a minha inspiração.

você pode não saber, mas só você sabe dos meus segredos.

você pode não saber, mas é com você que fico sem máscaras.

você pode não saber, mas isso tudo é pra você e por você ♥

# às vezes o coração pulsa nas pontas de meus dedos.

semelhante.

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aconteceu.

foi melhor do que ela imaginava/esperava. mas, visto por ela isso não era bom. era o contrário. afinal, há tanto tempo só, ela já não mais sabia como se portar diante de situações desse tipo.

deitou na cama e ficou lembrando. lembrando: de como o hálito dele era doce, das mãos dele acariciando a dela, do sussurro no pé do ouvido, do beijo que foi do ombro até os seus lábios. por mais que ela cantasse, não conseguia espantar as lembranças. ela fechava os olhos e sentia coisas estranhas, um frio que começava no pé e ia arrepiando os pelos dos braços, seu coração batendo em ritmo lento - como se estivesse dançando um reggae.

ela queria dormir, não pra se desligar das lembranças e sensações, mas pra sonhar. o mesmo sonho que ela teve na noite anterior.

mesmo curtindo/gostando de todos os acontecimentos, ela sentia medo. estava preocupada com o amanhã, pois sabia que o arrependimento bateria logo cedo na porta de sua consciência.

pegou no sono e não sonhou.

abriu os olhos e quando respirou percebeu que o cheiro dele ainda estava preso nela. se levantou e foi tomar banho. queria se livrar do cheiro dele, mas não conseguiu. tomou seu café amargo e comeu meio pão.

foi no caminho para o trabalho que ela se deu conta de que estava sorrindo, cantarolando mais alto do que de costume, dizendo: 'bom dia' para todos a sua volta.

medo ela ainda tinha, mas não do arrependimento - sim, ele apareceu logo quando ela abriu os olhos, mas com toda calma do mundo, ela o pegou e o guardou na caixa branca, ele estava precisando tirar férias - e sim do título/rótulo que ela estava prestes a ganhar.

só que nenhum medo/receio lhe roubou o sorriso ou fez o coração dela parar de dançar o reggae (:

# sim, é como andar de bicicleta.

três coisas.

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- hoje é sexta.!

- hoje é sexta.!

- hoje é sexta.!

preciso dizer mais alguma coisa?! '-'

# três, que é pra casar.

promessasdequinta.

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eu prometo:

- acordar com o primeiro toque do despertador;

- arrumar a cama ao levantar;

- manter meu guarda-roupa arrumado;

- limpar a mesa do computador;

- jogar fora o bilhete dele;

- parar de olhar o orkut dele;

- não rir das pessoas no meio da rua;

- parar de chorar com comercial;

- aprender a tocar violão;

- a partir de segunda eu irei pra faculdade (quase) todos os dias;

- colocar os livros no lugar certo na saraiva;

- não mais jogar papel em estranho dentro do cinema;

- não fazer promessas.

# só enxergo melhor de olhos fechados.

palavras repetidas.

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aos poucos estou aprendendo a não ter medo. aos poucos estou aprendendo que nem sempre haverá sol, mesmo quando a estação predominante é o verão. aos poucos estou aprendendo que chuva é algo que só vem em certos momentos. aos poucos estou aprendendo que confiar nas pessoas é uma escolha de risco. aos poucos estou aprendendo a gostar sem esperar. aos poucos estou aprendendo que o melhor sorriso é aquele que nasce depois de um choro. aos poucos eu estou aprendendo a andar sem receio de cair. aos poucos eu vou vivendo uma vida clichê. aos poucos, bem aos poucos.

# bom saber que é só o começo.

tpm fora de época.

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enquanto a grande maioria da população odeia a segunda-feira. eu ODEIO, sim O-D-E-I-O no sentido mais original da palavra a (poha) da terça-feira.!

de boa, gente. todas as desgraças da semana acontecem na terça - e olha que eu tenho sete dias na semana, bem que elas poderiam se dividir, né?! - mas, não, vem tudo junto. eu acho, melhor, eu tenho certeza de que elas gostam da terça. essa é a única explicação que eu encontrei.

não, eu não estou dizendo isso só porque hoje é terça e o meu dia foi um koo - aprendi esse termo com o eric :B - estou dizendo isso, pois desde sempre a minha vida foi tensa nos dias de terça.

na escola eu sofria com os malditos horários. será que você consegue pensar nas piores matérias?! sim, estou falando de português/geografia/história juntas em um mesmo dia, é de matar qualquer maria. e o trem ficou mais tenso quando cheguei no ensino médio e ganhei mais uma matéria do cão: literatura - não gosto mesmo.!

agora eu estou aqui, tentando adiantar o relógio - que nem eu fiz no trabalho - e ver se o dia termina logo. eu sei, não tem como. então, vou ali gritar um pouco e não volto :)

# porque desgraça pouca é bobagem.

música.

# no amor, nós somos um.!

um/a. [2]

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uma nova fase.

um novo rumo.

uma nova escolha.

um novo caminho.

uma nova vida.

um novo sentimento.

uma nova atitude.

um novo ser.

uma nova história.

um novo começo.

# singularidade às vezes faz som de plural.

visto por mim.

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ele é um pão de mel, o mais doce que você pode encontrar. ele é a calmaria no meio da tempestade. ele é o abrigo no deserto. ele é a certeza de que tudo dará certo. ele é a minha convicção de dias melhores. ele é o fogo que faz derreter o coração de gelo que possuo. ele é o sol forte nos dias de chuva. ele é o brilho que tenho nos meus olhos. ele é o sorriso sincero em meio as lágrimas. ele é a mão que nunca se recolhe. ele é o ar que eu respiro. ele é o mais belo. ele é a flor que nasce no meio do sertão. ele é a fonte de água viva. ele é a minha motivação diária e contínua. ele é o ombro certo. ele é a resposta exata. ele é pra toda vida. ele é o remédio. ele é a minha força. ele é o meu escudo. ele é o milagre vivo. ele é o lembrete escrito: você é especial. ele é a prova de que tenho jeito. ele é meu desejo. ele é o meu alvo. ele é o meu exemplo. ele é o meu melhor sentimento. ele é a parte perfeita que eu tenho. ele é o passo certo. ele é o único caminho. ele é o meu sonho. ele é a minha vida. ele é a parte que faltava em mim.

# eu quero me esvaziar de mim.

dizem.

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dizem que o ouro é forte, mas forte é o fogo que derrete o ouro.

dizem que o fogo é forte, mas forte é a água que apaga o fogo.

dizem que a água é forte, mas forte é a nuvem que segura a água.

dizem que a nuvem é forte, mas forte é o vento que leva a nuvem.

dizem que o vento é forte, mas forte é a montanha que para o vento.

dizem que a montanha é forte, mas forte é o homem que destrói a montanha.

dizem que o homem é forte, mas forte é a morte que acaba com o homem.

dizem que a morte é forte, mas forte é JESUS que venceu a morte \o/

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- porque a folia é do outro lado do rio (;

aroma.

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céu branco ou será que era cinza?!

tá, isso não importa. o que chamava a minha atenção eram as pequenas nuvens negras, que aos poucos se juntavam diante dos meus olhos e em cima de minha cabeça.

a cada passo que a pequena nuvem dava, o brilho de meus olhos ficava mais visível.

uma contagem regressiva então começou, ao invés de contar a partir do dez, eu comecei a contar a partir do treze - gosto de treze, segundo meu amigo ele dá sorte. contei devagar, a medida que os números se aproximavam do zero, as batidas de meu coração de aproximavam do mil.

nunca fui boa em contagem regressiva, então antes deu chegar no zero a primeira gota caiu, bem no meio de minha testa .-. senti uma vontade de correr para debaixo de um abrigo, mas a vontade de me banhar naquela água gelada e límpida era maior.

fiquei.

gotas e mais gotas foram caindo sobre minha cabeça/ombro/rosto/corpo todo.

foi quando respirei mais fundo. e então senti aquele aroma, aquele aroma que me fez lembrar dos meus melhores momentos, aquele aroma que lembra existência, aquele aroma que lembra a infância, aquele aroma que não se compara com nenhum outro e aquele aroma que ganha de todos juntos.

do meu ponto de vista nenhum aroma consegue ser melhor do que aquele que a chuva traz, uma mistura de doce com salgado e que às vezes no fim é amargo.

a chuva se foi, mas sei que se eu respirar um pouco mais fundo sentirei aquele aroma. aroma que pra mim é um lembrete com os dizeres: " em breve eu estou de volta" =)

# eu costumava perder meu tempo sonhando em estar viva. agora, eu perco o meu tempo sonhando com você.

um segredo público.

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somos uma mistura de todos os sentimentos e sensações. pelo menos do meu ponto de vista - e tenho certeza de que do dele também (:

no próximo dia vinte-quatro completaremos dezoito meses de 'convivência' *---* e mesmo assim ainda tremo quando chega uma sms dele ou então quando ele me faz um elogio.

constantemente me pego pensando nele e sonhando com nós.

gosto quando ele liga a webcam, pois quando não tenho o que dizer fico só olhando/cobiçando (?)

ele tem o sorriso metálico que eu mais gosto de ver =)'

ouvir fall out boy sempre me leva a lembrar dele.

pode parecer besteira, mas eu sempre fico receosa quando vou falar dele ou pra ele aqui, sei lá. um certo receio de fazer feio .-.

ele é um ótimo amigo e tenho certeza de que seria um bom namorado também ._.

porque nossas overdoses de risos são sempre por conta das coisas mais bestas. sim, somos bobos demais - na minha opinião ele ganha de mim ;x

meu outro passatempo é ficar olhando as várias fotos dele que eu catei no orkut =B

ah, se eu tivesse como transformar em palavras tudo o que sinto/penso/sonho por/com ele.

'depois que eu te conheci fui mais feliz ♪

# um coração apaixonado é um coração feliz.

um/três.

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chega um dia que é necessário admitir que o fim chegou. admitir que ponto final existe sim, e não é só nas redações de escola. relacionamentos estão sempre acabando e começando. às vezes com as mesmas pessoas e alguns outros com terceiros e quintos. sentir saudade é até aceitável. pois as lembranças às vezes trazem o arrependimento de um dia ter admitido que sim, acabou. o coração às vezes resmunga, mas no fim quem sofre mesmo é o ego. hoje, ergo a minha taça pra brindar a mais um ponto final. que lógico não é o primeiro e nem será o último. pois estou aprendendo que viver é assim:

hoje você diz: bem-vindo

e

amanhã: volte sempre.

# tantas opções e eu só posso escolher uma.

dois/três.

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estou vivendo um mar de sentimentos e emoções, dos bons até os piores. e isso até que tá sendo divertido - só não sei até quando.

antigamente, eu me deixava abalar por tudo. eu sempre fui chorona e medrosa, nunca gostei de perder as pessoas e por isso já fiz várias coisas - as quais hoje em dia eu não faço. mas, como todo mundo, fui aprendendo que algumas pessoas só servem pra momentos, mesmo quando o que você mais quer é tê-la sempre ao seu lado. do mesmo modo que algumas pessoas são pra certos momentos, outras são tipo pra todos os momentos. os bons/os ruins/os divertidos/os tensos/os tristes/os alegres. e graças eu tenho dessas pessoas na vida.

pessoas que me mostram o tanto de qualidade eu tenho, que afloram dentro de mim os mais nobres sentimentos, sabe?! e isso é tão bom, pois ao mesmo tempo que eles reconhecem as minhas qualidades, eles me mostram os meus defeitos, mas não me condenando a nada e nem me julgando como se eles fossem melhores do que eu.

estou vivendo um momento de despedidas, às vezes é necessário abrir mão de certas pessoas, o que antigamente era quase impossível de se fazer, hoje é o que eu mais faço: deixar as pessoas irem. sim, eu sinto saudade, tanta saudade que chego a ficar com febre. que nem aconteceu ontem, uma saudade dentro de mim e uma febre que me fez sentir frio em meio ao inferno que tá a cidade ;~

confesso que eu gosto de discutir, podem me chamar de louca, mas são em momentos em que o sangue tá quente que a verdade verdadeira aparece. são em momentos assim que o coração pode até se magoado, mas eu prefiro uma cicatriz a uma capa. gosto de saber o que pensam realmente sobre mim, gosto quando as pessoas ficam nervosas e me dizem o quão mimada e infantil eu sou. posso ser sincera?! - não ligo. isso não mais me machuca. desde quando?! - desde hoje.

passei o fim da tarde e começo da noite pensando sobre isso. imaginando como a vida é engraçada e ao mesmo tempo sem graça. tem gente que não me suporta e outra que é apaixonada por mim.

será que elas falam da mesma pessoa?! será que elas conhecem a mesma pessoa?! será que isso é possível?!

isso me fez pensar que sou duas/três/mil em uma. e com essa conclusão não concluída é que eu termino o meu texto/o meu desabafo/o meu rascunho do que realmente está acontecendo hoje/ontem/amanhã.

# eu não sou assim, mas gosto de fingir.

frase. /dois

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- tem coisa que a gente só enxerga quando quer.!

menina.

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queria ser a menina com quem você sonha.

queria ser a menina que faz você sonhar.

queria ser a menina do fim das suas frases românticas.

queria ser a menina com quem você vai andar de roda-gigante.

queria ser a menina em que você tanto pensa.

queria ser a menina que você sempre quis.

queria ser a menina do sorriso puro.

queria ser a menina da alma transparente.

queria ser a menina que te inspira.

queria ser a menina que vela pelo teu sono.

queria ser a menina dos seus olhos.

queria ser só a sua menina.

# menino vou te casar comigo.

frase.

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desgraça é uma coisa que nunca vem sozinha.

um/a.

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um chope.

uma conversa.

uma compra.

uma companhia.

uma noite.

um livro.

um alguém.

uma rua.

um lugar.

uma oportunidade.

um sono.

uma cama.

# o singular às vezes se faz necessário.

três-em-um.

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o primeiro encontro foi na faixa de pedestre.

ela tem por costume pensar que é dona da rua e com isso quando vê uma faixa de pedestre não quer nem saber, vai passando como se os carros tivessem a obrigação de parar pra ela passar - sim, muito folgada.

estava indo almoçar e como de costume não parou na faixa, seguiu reto e sem olhar para os lados. foi quando ouviu um barulho ensurdecedor da buzina do carro dele, levou um susto e tirou os fones do ouvido.

ele saiu do carro, bateu a porta e foi ao encontro dela. gritando e perguntando se ela estava afim de morrer. ela olhou pra ele com uma cara de deboche, colocou os fones novamente nos ouvidos e foi embora.

o segundo encontrou foi no posto de gasolina.

ela saiu pra tirar xerox e pra comprar cigarros. quando estava saindo da lojinha de conveniência deixou o maço de cigarro cair, pois ela não consegue segurar mais de uma coisa na mesma mão, foi quando colocou o dinheiros no bolso e foi se abaixar pra pegar o maço que ele chegou, pegou o maço antes dela, ele olhou pra cara dela e a reconheceu.

- agora eu tenho certeza, você está afim de morrer.

- obrigada.

- você não deveria fumar e nem atravessar a rua sem olhar para os lados.

- mais alguma coisa que eu não deveria fazer?! e só pra constar, esse maço não é meu.

- você não deveria ser tão bonita. sei, não precisa mentir, eu não vou contar para o seu pai.

- quer saber?! vai pra merda.

- você é sempre assim ?!

- lembrei, minha mãe disse que eu não deveria conversar com estranhos na rua. e até onde eu me lembro, não conheço você.

- ah, me desculpa. prazer, meu nome é andré.

ele estendeu a mão, mas ela fez a mesma cara de deboche e foi embora.

o terceiro - e ultimo - encontro foi na recepção do trabalho dela.

ele a seguiu, queria saber onde ela iria. ficou de longe e então descobriu onde era o seu trabalho. esperou meia hora e foi até lá. quando chegou a viu atendendo telefone. ela quando olhou pra porta e o viu, abaixou a cabeça.

- o que você tá fazendo aqui?!

- acho que não é assim que você tem que se comportar.

- você mora aqui?!

- não.

- tchau.

- só me diz seu nome.

- pra que?!

- só pra matar minha curiosidade.

- não.

ele se sentou e disse:

- só vou embora quando descobrir o seu nome.

- você não trabalha?! estuda?! cria galinhas?! sei lá

mas ele ficou em silêncio.

vinte minutos se passaram e lá estava ele sentado. esperando pelo tal nome.

- maria. agora você pode ir embora. até nunca mais.

- até breve, má.

# stand by me.

diálogo.

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- oi :)

- ei (:

- quer namorar comigo?!

...

- mais ou menos.

# me dedico com compromisso.