domingo, 31 de janeiro de 2010

três/três.

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sempre que um relacionamento não dá certo, logo pensamos: não quero mais, nunca mais amar ninguém novamente.
mas, os dias vão se passando e lá estamos nós, apaixonadas/os novamente, né?! ;~
chego até pensar que é algo que não conseguimos controlar, pelo menos eu não. acho que o principal motivo é a minha carência. sim, sou extremamente carente de atenção/carinho/elogios - e quem não é?! - e por isso me apego fácil.
desde que me conheço por gente sou assim, sempre me apegando e me magoando. ouso até dizer que não existe coração mais sofrido do que o meu /momentomariadobairro-off.
uma vez um alguém me disse que isso poderia mudar, que um dia eu iria conhecer um alguém que não fosse partir meu coração, um alguém que fosse realmente cuidar de mim e querer só a mim, tudo bem, talvez esse alguém realmente exista ou talvez seja só mais um personagem de algum conto infantil, desses que todos estão cansados de (só) ouvir falar.
o fato é, não quero ser a primeira opção de alguém - quero ser a única.
tem gente que reclama por eu ser tão inconstante/incerta, mas é assim que sou e confesso que não é um alguém assim que eu quero pra mim. estou afim de alguém constante, um alguém que me traga segurança e um alguém que me faça ser assim também.
estou sempre cheia de dúvidas, cheia de perguntas, cheia de vontades, cheia de desejos e tudo isso pra que?! - pra nada.
no fim as vontades são só vontades.
vira-e-mexe-deita-e-rola esse é sempre o assunto final. pois nenhuma paixão durou para sempre, pelo menos nenhuma das que eu tive.

# mas no fim, é ainda tão solitário.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

formula for love

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o tom da voz dela era de surpresa.
ele entrou com tanta cautela que nem parecia que ali era/é sua casa. um passo após o outro e lá estava ele diante dela.
ela enrolada em uma toalha laranja bordada com o nome deles, o cabelo cheio de sabão e os pés molhados.
a crise de riso foi inevitável.
ela o convidou pra sentar, já que ele resolveu se fazer de visita.
mesmo molhada ela se sentou no sofá, ao lado dele.
sempre que precisavam conversar era ela a primeira a falar, mas dessa vez foi diferente, ele começou a falar antes mesmo dela arrumar um jeito de molhar menos o sofá.
ela ouvia cada palavra e prestava atenção em todos os gestos dele. não queria depois ouvi-lo dizer que ela só prestava atenção nela mesma.
ele falou sem parar/sem respirar, precisava aproveitar a coragem que ainda lhe restava pra dizer tudo de uma só vez.
quando ele finalmente parou pra respirar, ela chegou mais perto. pegou na mão dele. e por não sei qual motivo, sorriu.
- agora eu posso falar?!
era a primeira vez que ela pedia permissão pra dizer algo. justo ela que sempre foi 'automática'.
- claro.
ele estava surpreso.
ela então começou a falar, bem devagar, sem gestos e segurando a mão dele.
aquela não era ela.
a conversa terminou.
ela se levantou e levou a mão dele junto. subiram e foram para o quarto. ela já estava sentindo frio, pois havia começado a chover. precisava se trocar, ou melhor, terminar aquele banho.
ele foi com ela até o banheiro, lembrando da época em que se conheceram, que ela sem vergonha nenhuma tomava banho enquanto conversava com ele - que sempre se sentava no chão. e assim foi, ela entrou embaixo do chuveiro e ele se sentou no mesmo canto de sempre. a fumaça que saía do chuveiro, logo tomou conta de tudo, embaçando o espelho. quando ela desligou o chuveiro percebeu que estava silêncio demais, assim que abriu a cortina percebeu que ele não estava lá. pensou em ficar triste, mas não teve tempo, pois logo olhou e viu o que estava escrito no espelho embaçado:
- coloca a blusa preta, a cueca de bolinha verde e não penteie os cabelos. te espero lá embaixo (:

# the perfect time of day.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

270110


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- eu gosto de ser ímpar, mas a ideia de ser par com alguém é mega tentadora *-*

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

tempo/chuva/sol

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ontem passei em frente àquela árvore. sim, aquela em que eu escrevi seu nome junto ao meu. não me contive e parei pra olhar. queria passar o dedo ali e sentir alguma coisa, estava carente e necessitada de um pouco de felicidade (?).
mas quando cheguei perto não encontrei nada.
sim, o tempo/a chuva/o sol apagaram as marcas que deixamos ali.
eu queria que o mesmo acontecesse comigo. queria que o tempo/a chuva/o sol apagassem de mim aquele 'nós' que um dia existiu.
por que eu não sou uma árvore?!
por que as marcas que em mim foram feitas demoram mais tempo?!
por que?! por que?!
acho que já sei as respostas.
porque um dia escrevemos na árvore e pronto. não voltamos lá pra [re]acender. deixamos por conta do tempo/da chuva/do sol e as marcas foram sumindo, até não mais existirem. eu deveria ter feito isso comigo, deveria ter deixado por conta do tempo/da chuva/do sol.
mas não, eu quis que tudo durasse mais, então eu [re]acendia todos os dias as marcas em mim.
eu sei que irá demorar, mas a partir de hoje deixo tudo aos cuidados do tempo/da chuva/do sol.

# me mata essa vontade de querer tomar você num gole só.

domingo, 24 de janeiro de 2010

sim, sou brega.



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queria te olhar nos olhos e sem abrir a boca te dizer todas as verdades que carrego dentro de mim.
queria te ter nos meus abraços e sem abrir a boca te mostrar todo o afeto que tenho por ti.
queria te beijar e sem abrir os olhos sentir o seu sentimento por mim (:


# na alegria, a felicidade vem em dobro.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

um começo.

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# estou aprendendo a guardar
o essencial dentro dos pequenos
- grandes -
detalhes
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último amor.

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janeiro é e sempre será o mês da mudança.
assim como todos os outros, afinal ninguém é estátua pra continuar do mesmo jeito o resto da vida, né?!
preciso de uma limpeza na minha vida. principalmente na virtual.
na quarta eu parei de seguir alguns blogs, os quais eu nem comentava ou entrava e outros dos quais eu me cansei.
resolvi e passei a usar outro msn, o qual se encontra só com sete pessoas, por enquanto. mas confesso que o restante só será adicionado quando eu sentir falta de conversar, caso contrário eu deixo no velho mesmo.
tomei uma dose de disposição e deletei a 'mésera' do orkut, cá entre nós, aquilo lá não serve pra nada - até pra fuçar a vida alheia tá tenso, pois todo mundo bloqueia tudo e como fica?!
agora falta fazer a faxina nos favoritos e no twitter - unfollow já.!
troquei de novo o nome/a cor do blog - e a senhorita thamires marinho irá me rancar a alma por isso -, eu sei que você deve achar estranho e até mesmo ficar na dúvida, mas é assim desde o começo. e cada fase na minha vida é uma fase diferente por aqui.
ainda sinto que falta algo, acho que esse algo sempre irá faltar e eu sempre viverei em busca dele.

# despir regras e vergonhas.

quase me esqueci.

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quase na hora de acordar eu sonhei,
sonhei que estava chovendo, ou melhor, estava rolando um temporal. daqueles que lavam até os pecados, sabe?! ouvi o barulho da chuva e corri pra rua, tomei aquele banho. aquele que eu estava esperando há dias *-*
consegui sentir cada gota cair sobre mim, molhando meus cabelos e embaçando o meu óculos. estava me sentindo viva, até que o despertador tocou e eu precisei acordar daquele sonho real (?).
abri os olhos e logo olhei pra janela, na vã esperança de ver a chuva. e o que eu encontro?! - sim, o sol. brilhando forte e o céu mais azul do que ontem.
todos os dias passo pela praia, pra vir trabalhar. quando o transcol estava passando em frente a praia, olhei o mar e me desculpei com Deus, pois a coisa que mais tenho feito nos últimos dias é reclamar do sol.
olhei aquela água azul brilhante e agradeci. agradeci o cuidado e a beleza de Deus. agradeci pois só ele sabe como me sinto diante daquela água azul brilhante.
e desde então estou de bom humor =)'

# frase pela metade é um risco. frase completa é um rabisco.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

um sentimento rotineiro

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oi, eu estou apaixonada pelo meu amigo.
sim, eu já disse 'gosto de você'
ele disse que sente o mesmo - mas ele não sabe o que é o mesmo ;~
daí eu fico aqui, esperando pelo dia em que ele irá se tocar.
eu sei, isso não irá acontecer até que eu diga com todas as letras,
mas sabe o que é?! - eu joguei as letras foras, junto com o meu antigo romance ;x
vamos deixar o tempo passar, e junto com o tempo o sentimento.
é sempre assim.

# palavras soltas, com destino certo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

último (?!) pedido.


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a cidade vai caindo no sono, mas eu continuo acordada. acordada e sem sono, ou talvez o sono já nem é mais tão desejado assim.
sim você conhece o motivo, pois o motivo é você.
você que não mais me deixa dormir em paz. pois todas as noites teima em me encontrar nos sonhos, nos meus sonhos.
como consegue ser tão atrevido?!
não precisa dizer que a culpa é minha, pois eu já sei.
sei porque sempre que eu estou carente e com saudade é pra você que eu ligo. é você a pessoa quem eu procuro pra curar minhas dores e alimentar o meu ego.
pode não parecer justo, mas quem falou de justiça?!
eu sei que deveria ter deixado você ir na primeira vez, até mesmo porque era essa a minha intenção. mas, [in]felizmente, imprevistos acontecem e você entra na minha vida. ou será que sou eu quem volto pra sua?!
será que algum dia nos separamos de verdade?! será que algum dia nós estivemos juntos de verdade?!
são tantas respostas pra perguntas inúteis.
a quantidade de carro vai diminuindo. as janelas vão se apagando. as conversas vão cessando e cá estou acordada e sem sono.
você me conhece, sabe que sou fraca e que em alguns segundos irei te ligar. pedindo pra você aparecer na minha janela. me levar pra ver o mar, que nem na noite de ontem.
eu só queria te fazer um pedido: ignore a minha chamada/presença. será que você pode fazer isso?! eu sei que não tenho direito de pedir nada, mas prometo que será o último pedido.

# a madrugada confessa verdades que o dia esconde

dono do pensamento.


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pode seguir em frente.
continuarei aqui.
esperando e torcendo para que na sua estrada tenha uma placa dizendo: retorno.
acaso ela não venha existir,
fico aqui, na esperança de que você volte na contra-mão e
devolva meu coração.


# pois me faz tocar o céu, ver você sorrir.

nove meses.


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sim, ainda me lembro do dia dezoito de abril, e você?! (:

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

um pedido.

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a cidade vai caindo no sono, mas eu continuo acordada. acordada e sem sono, ou talvez o sono já nem é mais tão desejado assim.
sim você conhece o motivo, pois o motivo é você.
você que não mais me deixa dormir em paz. pois todas as noites teima em me encontrar nos sonhos, nos meus sonhos.
como consegue ser tão atrevido?!
não precisa dizer que a culpa é minha, pois eu já sei.
sei porque sempre que eu estou carente e com saudade é pra você que eu ligo. é você a pessoa quem eu procuro pra curar minhas dores e alimentar o meu ego.
pode não parecer justo, mas quem falou de justiça?!
eu sei que deveria ter deixado você ir na primeira vez, até mesmo porque era essa a minha intenção. mas, [in]felizmente, imprevistos acontecem e você entra na minha vida. ou será que sou eu quem volto pra sua?!
será que algum dia nos separamos de verdade?! será que algum dia nós estivemos juntos de verdade?!
são tantas respostas pra perguntas inúteis.
a quantidade de carro vai diminuindo. as janelas vão se apagando. as conversas vão cessando e cá estou acordada e sem sono.
você me conhece, sabe que sou fraca e que em alguns segundos irei te ligar. pedindo pra você aparecer na minha janela. me levar pra ver o mar, que nem na noite de ontem.
eu só queria te fazer um pedido: ignore a minha chamada/presença. será que você pode fazer isso?! eu sei que não tenho direito de pedir nada, mas prometo que será o último pedido.

# a madrugada confessa verdades que o dia esconde.

[des]ordenado


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-
tenho
razão
,

me
falta
a
certeza.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

me and you.

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o relogio já estava quase marcando meio dia, e ele continuava feito estátua na calçada em frente a sua antiga casa. um lugar que antes era íntimo, passou a ser desconhecido.
ela se encontrava deitada no sofá. tinha acabado de acordar.
se levantou e ligou o som, colocando no último volume a música que ele mais gostava de ouvir ao lado dela. começou a dançar pela casa, como se ele só tivesse saído pra trabalhar e em breve estaria de volta.
de volta aos seus braços. de volta a sua cama.
ele esperava por uma chance/por uma oportunidade. só não sabia como fazer isso acontecer, então ele da calçada começou a ouvir a música e sorria por imaginar que ela deveria estar dançando. viu a música no formato de convite. se levantou e ficou em pé. mas estava preso, estava com vergonha e medo.
ela foi dançando até o banheiro. tomou banho, enquanto a música ia se repetindo.
foi quando ele finalmente criou coragem e atravessou a rua, mas parou na porta. na noite anterior ele havia esquecido de levar as chaves, chegou a pensar que não iria mais precisar delas. apertou a campainha uma vez e nada, duas vezes e nada, quando estava pra aperta pela terceira vez percebeu que o volume da música tinha sido abaixado. sentiu seu corpo tremer.
mesmo com a música alta, ela ouviu o som baixo da campainha. sem se livrar por completo da espuma que cobria seu corpo, ela se enrolou na toalha e desceu.
imaginou que fosse alguém do seu trabalho, afinal ela não ligou e nem mandou uma satisfação. imaginou também que poderia ser a vizinha, que quase todos os dias vai lá pedir um pouco de alguma coisa. imaginou até que seria a entrega do livro que ela comprara na semana anterior.
mas todas as suas imaginações estavam erradas, pois era ele.
quando ouviu o barulho de pegadas se aproximando da porta, ele sentiu o corpo amolecer por dentro. sua mente ficou bloqueada, nenhum pensamento e aquela velha cara de bocó se estampou.
a chave girou e a porta foi se abrindo aos poucos. não pra fazer suspense, mas porque ela estava de toalha e nem imaginava quem estava na porta. ela colocou só a cabeça pra fora e quando o viu ali, entrou e bateu a porta.
parou a cabeça na parede, com o coração batendo a mil. com as mãos molhadas. com o cabelo cheio de sabão e com uma vontade de pular em cima dele.
ele não sabia o que fazer. não queria e nem podia ir embora. o jeito foi continuar ali, como estátua.
ela novamente abriu a porta, mas nem apareceu. só disse:
- entra.

# se eu acordar perto de você.

um depoimento.

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vários pensadores e poetas procuraram descrever o que é uma amizade,mas nenhum poema/tese chegou perto do que ela realmente é. coisas do coração somente Deus conhece,se algum ser humano fosse capaz de vê como o nosso coração se comporta diante de um sorriso de um amigo ou até mesmo o que ele sente quando recebemos um abraço sincero.mas eu nem preciso vê isso,pra saber que é bom (=

# eu queria ouvir a música que a gente ouviu quando eu te conheci.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

efeitos/sintomas.

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ontem fui dormir com o coração sorrindo.
hoje acordei com o coração cantarolando as músicas de ontem a noite.
de fato um coração alegre aformoseia o rosto, mas acho que não é só o rosto que fica belo, tudo a sua volta ganha um tom diferente.
na teoria eu deveria estar cansada/com sono/arrependida, mas estou totalmente ao contrário, descansada/sem sono/querendo mais.
eu precisava. precisava pular, extravasar e chorar. colocar pra fora aquilo que estava me fazendo mal e me encher novamente da esperança que me faz seguir em frente.
não direi que eu estou completamente cheia/completa (?), pois eu sei que preciso me encher/completar a cada manhã, e que assim seja. (:

# um novo tempo, Deus tem pra mim.

domingo, 10 de janeiro de 2010

10:01:10

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às vezes eu procuro no lugar errado, o que sempre esteve ao meu lado.

# porque espero pela minha dica e só ouço.

sábado, 9 de janeiro de 2010

talvez uma consulta.

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- robert?! ro-ber-t?! R - O - B - E - R - T?!
- êta-lêlê, estou aqui.
(sorriso largo)
- ufa, ainda bem. posso entrar?!
- você já até se sentou ¬¬
- então o que você faz de pé, sente-se aqui do meu lado.
(barulho de uma porta de fechando)
- ai, como você tá linda hoje.
(duas bochechas vermelhas)
- deixa só a dona margarida ouvir isso ;p
- ela sabe que você é só uma grande amiga, quase irmã (:
- nossa, até você.
- até eu o que?!
- até você com esse assunto: somos só grandes amigos?!
- mas, maria. isso não é só um assunto, isso é a nossa realidade.
- realidade?! e lá existe realidade entre nós?! você nem se quer existe
- existo sim.
- existe nada.
- existo sim e ponto final. quer café?!
- existe não. quero com pouca açúcar e sem leite.
- existo sim. na xícara branca ou preta?!
- existe nada. na preta, tomei café na branca semana passada.
- existo sim. aqui, cuidado pra não queimar a língua.
- existe nada. obrigada, e você falou que nem minha avó.
- existo sim. você gosta de me comparar com sua avó. qualquer dia coloco um vestido de flores e compro uma peruca, pra facilitar sua imaginação.
- existe não. se quiser eu pego aquele de flores amarelas pra você.
- existo sim. então foi pra isso que você veio?! dizer que eu não existo e que sou que nem a sua vó?!
- não ;x
- exi...
(pausa para um abraço)
- você é tão inconstante. acho que nunca te entenderei
- você não precisa me entender. você só precisa me amar do jeito que sou.
- e eu te amo. (:
- a margarida sabe disso?!
- pombas.! esquece a margarida.!
- tá, não precisa ficar nervoso. já esqueci. vocês brigaram?!
- não sei.
- isso não existe. ou brigaram ou não.
- mais café?!
- ahan, por favor. viu como estou educada.
- aconteceu alguma coisa, ou foi só saudade?!
- um pouco dos dois.
- quer conversar agora ou sair?!
- só se você me levar no parque central.
- então vamos :)
(barulho de porta de fechando)
...
- esqueci meu telefone no divã.
- quer voltar pra buscar?!
- não. eu preciso me afastar das preocupações, não levá-las comigo.

# risca a levitar.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

i don't care.

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resolvi falar novamente sobre nós. (:
não somos uma casal, ou será que sim?!
prefiro acreditar que não. casal é coisa demodé demais, pra nós.
já perdi as contas de quantas vezes brigamos, e cá entre nós, casal não briga.
já perdi as contas de quantas vezes passei a noite olhando os belos olhos verdes que ele tem.
entre nós não rola ciúme. tá, rola sim, e cá entre nós, entre casal não rola isso.
ele me acalma com um olhar.
eu o conheço só de olhar.
não temos obrigações um com o outro, temos uma coisa melhor: respeito.
fazemos tantos planos e temos tantos sonhos juntos. às vezes isso me traz um certo receio, pois planos/sonhos são coisas de casal, e definitivamente não somos um casal.
eu quero ele pra mim só até quando o amanhã existir.
sinto um frio na espinha quando escuto a voz dele no telefone.
ele fica sempre com vergonha quando eu o beijo. será que beijo é coisa de casal?! ;O
andar de mãos dadas com ele me traz segurança.
virar a noite vendo seriado e desenho com ele é sempre melhor do que uma noite de sono.
temos uma rotina inconstante.
acho que nunca seremos um casal.
pois título/rótulo nenhum importa se eu o tenho ao meu lado (:

# derrube um coração, quebre um nome.

domingo, 3 de janeiro de 2010

what a catch.

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ela se sentou na sala e tentou se lembrar do momento em que tudo mudou. fechou os olhos e pensou. tentou lembrar de todos os detalhes da noite passada, mas a única lembrança latente era dele saindo pela porta.
ele levou as roupas e a caneca que fazia par com a dela. pelo menos foi isso que achou, mas estava enganado. ele levava junto um pedaço dela, um pedaço deles.
ela não derramou uma lágrima se quer, já ele chorava sem parar e sem parar também eram as palavras duras e cruéis que saíam da boca dele. uma mistura de ira com arrependimento.
não poderia ser verdade. ela não conseguia acreditar que o seu relacionamento tinha chegado naquele ponto. até dois dias antes, estava tudo bem, ou pelo menos era essa a aparência que eles passavam um ao outro e até mesmo para os amigos.
a última palavra que ele disse, era isso que ela queria lembrar. era disso que ela precisava lembrar, mas não conseguia. tinha passado a noite em claro, olhando a primeira foto que havia tirado com ele. sua mente estava bloqueada.
se levantou e foi até a cozinha. pegou a caneca e olhou, vendo que faltava uma parte que a completava, a lançou contra a parede. um falso e seco sorriso se estampou no seu rosto. ela queria chorar, sentia que isso era necessário. mas não conseguia.
pensou em voltar para o sofá, mas antes disso se lançou na escada. lugar onde eles costumavam conversar e contar sobre os acontecimentos do dia.
foi quando uma lembrança veio em sua mente: do dia que ele havia chegado mais cedo e sentado lá pra esperá-la chegar do trabalho, quando chegou o encontrou com um sorriso triste. ela se sentou e sem perguntar nada o abraçou, dizendo que tudo ficaria bem. ele contou que havia sido demitido. passaram a noite no terceiro degrau da escada. no silêncio e abraçados.
ela não acreditava que o seu menino havia saído de casa. era duro pra ela aceitar a situação.
ele se encontrava do outro lado da rua. sentado na calçada do vizinho, olhando pra janela. numa vã esperança da cortina se abrir. enquanto ela permanecia seca de lágrimas, ele lavava a calçada e os seus soluços eram ouvidos da esquina. segurando a caneca e tentando responder a maldita pergunta: como isso aconteceu?! o sol já estava no alto céu, os vizinhos já estavam saindo pra trabalhar e ele continuava feito uma estátua na calçada. não sentia vontade de sair dali, queria esperar a hora dela ir para o trabalho.
mas isso não aconteceu.
ela se levantou da escada e foi em direção a janela. mesmo sem vontade de ir trabalhar, queria ao menos olhar o sol e acreditar que tudo ficaria bem. levantou a cortina e quando olhou, um caminhão de sorvete estava passando.

# dance, dance, nós estamos caindo na metade do tempo.

coisas de coração.

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acho que cansei dessa vida solitária. quero um alguém comigo, não só ontem, mas amanhã e quem sabe hoje também.
eu sei, você sempre quis se fazer presente na minha vida, me deu amor/carinho. eu serei sempre grata por tudo isso, sempre levarei comigo nossas salgadas lembranças. o problema é que essa distância se tornou um problema pra nós, confesso que eu nunca liguei pra ela, nunca até te procurar e não encontrar.
não quero só um romance de verão ou um namoradinho pra passear no shopping. quero um amigo pra conversar sobre tudo, principalmente minhas loucuras amorosas. quero alguém pra beijar. quero aquele abraço apertado de tirar o fôlego. quero tato. contato.
isso, eu quero um caso real. alguém que eu de fato possa tocar. relacionamentos virtuais são lecais, mas não é mais o que eu procuro ou quero pra mim. sim, essa é a primeira mudança desse novo ano.
quero ter companhia pra sentar na areia da praia. e até quem sabe, deitar na praça e contar estrelas *-*
talvez eu esteja mesmo afim de compromisso. de um caso sério ou até mesmo afim de arrumar um namoradinho, vásaber.

# there's gonna be one less lonely girl.

sábado, 2 de janeiro de 2010

estou um pouco atrasada.

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um ano terminou.
um ano começou.
é sempre assim, um ciclo rotineiro.
alguns dizem que as promessas/listas feitas nos primeiros dias de janeiros não são necessárias - afinal o que lhe garante que você irá concretizar algum item?! - ou que elas são sempre falsas/ilusórias.
talvez eles estejam certos - ou não.
essa oportunidade de 'começar de novo' é sempre convidativa. todos esquecem os planos/sonhos frustrados. começam a pensar/criar novos planos/sonhos e pra mim é aí que mora a graça de comemorar um ano novo.
a graça de viver de novo cada mês, como se fosse a primeira vez. você já fez isso?!
ano passado eu fiz uma coisa que nunca tinha feito, reparei e comentei sobre cada estação do ano. se você olhar bem verá que sim, tem diferença entre cada uma delas.
estou no terceiro dia do ano, pouco mudou. mas é de pouco em pouco que o ano se completa e eu escrevo a história de minha vida (:

#mas espero que ainda dê tempo.